Tratamento de efluentes gasosos industriais

Este artigo trata dos tipos de efluentes gasosos industriais, das normas aplicáveis e de como é feito o tratamento.

 

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Introdução

O tratamento de efluentes é sempre assunto evitado ao máximo em uma indústria pois é geralmente uma despesa que atrapalha a produtividade. Portanto, gastamos sempre o mínimo possível nos equipamentos e na operação. Afinal, somente uma chaminé a mais não vai mudar o aquecimento global nem acabar com a poluição do mundo.

Por isso só vamos sentir a necessidade de tratar os poluentes atmosféricos quando houver pressão por conta dos órgãos regulamentadores ou pela vizinhança incomodada com o cheiro de alcatrão ou outros produtos. Momento em que teremos que agir rapidamente sob risco de ter a empresa fechada ou multada.

Mesmo que o empresário tenha consciência ambiental pode acabar comprando um equipamento que não supre todas suas necessidades e parte dos contaminantes continuam sendo despejados na atmosfera. Como fazer para adequar um sistema existente gastando o mínimo possível e sem refazer tudo do zero?

O mais importante ao projetar um sistema de tratamento de efluentes gasosos é fazê-lo de  forma a satisfazer o que pede a legislação, gastando o mínimo possível, mas sem deixar o ambiente prejudicial à saúde e conforto dos trabalhadores e habitantes das redondezas.

Vamos resumir o que você precisa saber sobre o assunto para que você possa embasar sua decisão no momento de realizar o investimento

Quais os efluentes regulamentados?

  • Partículas totais em suspensão (PTS),
  • Partículas inaláveis (MP 10);
  • Partículas respiráveis (MP 2,5);
  • Fumaça;
  • Partículas inaláveis;
  • Dióxido de enxofre (SO2);
  • Monóxido de carbono (CO);
  • Ozônio (O3) e;
  • Dióxido de nitrogênio (NO2).
  • Chumbo (Pb)

Quais os limites aplicáveis aos efluentes gasosos industriais

Em 2005 a Organização mundial da saúde estabeleceu os limites de poluentes do ar, para ser seguido pelos países membros.

A RES.CONAMA Nº 491 oficializou os limites máximos de emissão de poluentes do ar no Brasil. A resolução define quatro padrões de qualidade do ar e prevê a adoção em etapas, sendo a primeira no ato de publicação da norma e as subsequentes definidas pelos governos estaduais de acordo com o Plano de controle de emissões atmosféricas, definido por regulamentação de cada estado. A final deverá corresponder ao definido pela OMS.

O que é o Plano de controle de emissões atmosféricas?

O Plano foi previsto pela RES CONAMA 491 e é o documento elaborado pelos estados que demonstra o que os órgãos ambientais farão para alcançar as metas intermediárias definidas por decreto.

O que é o padrão de qualidade de ar intermediário?

Quando a OMS definiu o padrão de qualidade final do ar previu que os países se adequassem de forma gradual, definindo padrões intermediários e progressivos para que as empresas pudessem se adequar com mais tempo.

Qual é o limite de emissão de poluentes final?

Todas as metas intermediárias irão convergir para o cumprimento do padrão final definido pela OMS em 2005:

Fonte: Diretrizes globais de qualidade do ar da OMS

Quem define o padrão de qualidade do ar intermediário?

Cada estado é responsável por elaborar seu próprio padrão intermediário através Plano de controle de emissões atmosféricas através da emissão de um decreto e o órgão ambiental fará o gerenciamento e progressão das metas para alcançar o padrão final.

Qual o novo padrão de qualidade do ar em SP 2022?

O Decreto 59113/13 de São Paulo. Definiu as metas, que serão colocadas em prática pela CETESB, através do PREFE – Plano de Redução de Emissão de Efluentes e foi revisado pela última vez em novembro de 2021. Desde janeiro de 2022, os padrões de qualidade do ar do estado de São Paulo estão mais rígidos, alcançando os valores da a Meta Intermediária 2 (MI 2), definidos no Decreto Estadual nº 59.113.

Se sua indústria já está em operação você precisa se adequar antes de pedir a renovação da Licença de Operação.

Qual o novo padrão de qualidade do ar de SC 2022?

A RES CONSEMA 190 , de 1 de abril de 2022, com base na Lei Estadual n°14.675/2009 separa os limites em três  grupos diferentes: 

a) Processos de geração de calor ou energia de combustível

b) Processos de atividades específicas

c) Padrões de emissão atmosférica de poluentes, quando a atividade não se encaixa em nenhum dos anteriores.

As atividas estão listadas dentro da norma para cada uma delas existirá um limite específico.

Qual o prazo de adequação aos limites de emissão de efluentes gasosos em Santa Catarina?

Os empreendimentos que já têm autorização para a queima de resíduos nas suas caldeiras e que não se enquadrem nos critérios técnicos previstos nesta resolução, terão até abril de 2024.

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Os empreendimentos que já têm autorização para a queima de resíduos nas suas caldeiras e que não se enquadrem nos critérios técnicos previstos nesta resolução, terão até abril de 2024.

Quem pode executar as análises do monitoramento ambiental?

As amostragens e análises laboratoriais que fazem parte do monitoramento, deverão ser realizadas por laboratórios ou prestadores de serviços de análises ambientais, acreditados conforme norma ISO/ IEC 17.025, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.

Como é feita a análise dos efluentes?

A análise é feita de acordo com o disposto no guia técnico elaborado pelo ministério do meio ambiente: Veja aqui o guia